Após 235 dias de paralisação, cerca de 300 médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) voltaram ao trabalho nesta segunda-feira (14). 

Em janeiro, o INSS anunciou o reagendamento automático das perícias não realizadas para médicos que não aderiram à greve.

As pessoas que precisarem de atendimento podem agendar por meio da Central de Atendimento pelo número 135 ou acessar o portal Meu INSS, de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h.

“Nos casos de afastamento do trabalho por até 180 dias, o recomendável é a utilização do Atesmed, serviço online que permite realizar a perícia documental, dispensando a necessidade de perícia presencial”, informou a pasta.

Em caso de necessidade de atendimento presencial, a autarquia lembra que é necessário levar documento de identificação com foto, laudo médico com diagnóstico e tratamentos, exames e prescrições médicas.

Retorno ao trabalho
O retorno ao trabalho foi definido após assinatura de acordo com o Ministério da Previdência Social, a entidade que representa os médicos peritos. Pelo acordo, a pasta vai restituir o salário descontado desde janeiro.

Desde agosto do ano passado, cerca de 300 médicos peritos, 10% do total, estavam parados, em uma greve que foi considerada a maior da história da carreira.

Em nota, a Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP) informou que os ganhos ficaram aquém do esperado, mas que o acordo assinado traz abertura para futuros avanços. A entidade também comemorou a reversão de riscos disciplinares e a restituição dos salários descontados.

“Por certo, o pacto firmado não corresponde à expectativa das partes envolvidas, mas garante a estabilização do conflito classista e a segurança dos peritos médicos federais, especialmente mediante a exclusão dos riscos funcionais e disciplinares. Apesar de não constituir aquilo que a categoria almejava, a saber, a manutenção das cláusulas do Termo de Acordo nº 01/2022, o novo pacto sinaliza a consolidação de novas conquistas”, destacou o texto.

O comunicado não detalhou os ganhos da categoria. Os médicos peritos reivindicavam o cumprimento de um acordo de 2022.
Jornal O Dia

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